segunda-feira, 16 de junho de 2008

tempo

"Compositor de destinos. Tambor de todos os rítmos.Tempo tempo tempo tempo Entro num acordo contigo. Tempo tempo tempo tempo" (Caetano)

... como se as exatas vinte e oito horas vividas falassem muito mais que dias e dias. E uma despreocupação surgia da certeza, dos dois, de que nem tempo nem espaço os impediam de viver a leve sensação de que algo já acontecia, simplesmente.

O que foi dito e o que foi beijado. Tudo fugiu do clichê. Exceto a pieguice, própria de quem já sente, naturalmente. :)

Os cheiros, todos eles! O olho no olho. Quanto ao tato não foi preciso, como exige o convencional, primeiramente sentir a pele pra ver se a textura vale. Tudo em uníssono: boca, nuca, mão, mente, sorriso... Até o gosto do cigarro, motivo de rejeição em outras histórias, se transformou em desejo e vontade (simplesmente!)!

Em um curto período tudo era novo e ao mesmo tempo parecia muito antigo. É como se o tempo confirmasse, esperasse ou encontrasse... nem sei (e o que é que eu sei?). O imprevisível se tornou uma grande surpresa e tudo acontecia, naturalmente...