terça-feira, 16 de dezembro de 2008

sapato nele





O Jornalista Iraquiano Muntazar al-Zaidi arremesou, neste domingo (15), um sapato contra o presidente George W. Bush, que conseguiu fazer um matrix e desviar a arma improvisada (grrrr). O incidente aconteceu no decorrer de uma coletiva de imprensa em Bagdá quando o presidente norte-americano visitou o primeiro ministro iraquiano Nouri al-Maliki.

“É o beijo do adeus, espécie de cão”. Foram essas as palavras de Muntazar quando tentou acertar o tirano.

O bacana dessa história toda são os milhares de advogados no mundo inteiro que se propõem a defender o jornalista.
E mais... O joguinho hiper, mega, thunder divertido que os alemães criaram está bombando na web. Eu mesmo já fiz 40 pontos. Hehehe Divirtam-se
http://bushbash.flashgressive.de/

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Hamburguer X Yaksoba



Faltavam apenas 10min para começar o filme. Eu precisava comer alguma coisa rapidamente. Meu paladar estava pedindo desesperadamente o Yaksoba em promoção no mesmo shopping do cinema que eu estava prestes a entrar. Adoro esse yaksoba, mas a pressa me fez correr até o Mc Donald´s. Peguei então a sacola de papelão com a mão esquerda e na outra os 500ml de coca-cola, e, entrei na sala de cinema. Em cartaz: A Múmia – A tumba do Imperador Dragão. Sentei quietinho e comecei a comer. O filme estava começando.

É certo que deste gênero de cinema não se espera mais do que o esplendor dos efeitos especiais. Nada mais perfeito que ver “monstros das neves” e todo um exército de esqueletos em posição de batalha. Este é o grande atrativo, e, por que não dizer a isca do produto. E é com este anzol, composto pelo mix de efeitos especiais e o bobo humor americano, que a indústria do cinema estados unidenses lança a história do arqueólogo Ricky O’Donnel que busca deter a “múmia” (que não é múmia) do grande imperador chinês. Morde a isca o mais distraído. O anzol do cinema americano lançado na mesma época das Olimpíadas de Beijim, salta aos olhos de quem está um pouco mais atento.


Vamos lá! A trama do filme conta a história de um Imperador da China que há séculos antes de Cristo conquista todos os povos e regiões (ou seja uma superpotência ;) e deseja, simplesmente, ser imortal. Ao saber que a feiticeira chinesa Zi Yuan pode realizar o seu desejo, o imperador ordena que ela seja trazida ao seu palácio. O Imperador além de quer ser imortal, ainda queria “traçar” a bela feiticeira chinesa, até que é traído pelo fiel general sofrendo uma maldição, sendo transformado ele e todo o seu exercito em estátuas. Esta maldição só seria quebrada se um punhal, que só a feiticeira a tinha, atravessasse o peito do Imperador Chinês. Facinho de entender não? Mas não pára por aí.


O arqueólogo e seu filho anos e anos depois desta fatalidade na china resolvem mexer no que estava quieto. Desenterraram a “Múmia” do Imperador e toda a sua trupe de soldados. O atual exercito chinês “cresceu os olhos” e quis ressuscitar o tal exercito perdido. Assim, dominaria mais uma vez o mundo voltando então a ser a grande potencia. Vale ressaltar que o grande exercito chinês (tanto o atual quanto o pré-histórico) comporta-se no filme como os vilões da história. E deter estas "mini-múmias" é trabalho para quem quem quem quem? Para os americanos, lógico. Ah e, também, para a chinesinha filha da feiticeira que possuía o único punhal que derrotaria a grande “Múmia”.

Sem contar as piadinhas e zombarias, daquele humor sem graça americano, feita aos chineses no decorrer do filme, pateticidade maior foi ver q a turma americana, com muito sacrifício, procuravam desde o inicio do filme fazer com que o imperador não se tornasse imortal e dominasse o mundo. E no final, quem matou o grande imperador? Ah muito fácil: a chinesinha filha da feiticeira. Não não. Ops?! Mas você leitor deve estar se perguntando: “Mas não era ela que tinha o punhal?”. Vocês acham que os gordos branquelos iriam perder essa oportunidade? O arqueólogo sacou o punhal das mãos da feiticeira e esfaqueou o coração da grande “Múmia”. E assim o americano livrou o mundo do domínio do grande exercito chinês. E os Estados Unidos, então, salvou o mundo da china.

Ai ai...

Mas essa prática americana de se utilizar da sua única arte, o cinema, para exercer seu poder no mundo não é de agora. Lembro quando era criança, lá por 1985, os noticiários enfatizavam a Guera Fria. A União Soviética (URSS) de Gorbatchov vivia em uma constante “troca de farpas” com o EUA capitalista. Me lembro pouco dessa época, mas uma coisa não me falha à memória: os cinemas lotavam suas bilheterias para ver Rocky IV, interpretado pelo fortão Silvester Stalone . O campeão mundial de pesos-pesados massacra no ringue o russo Ivan Drago. E quem não enchia os olhos d’água ao ver o astro receber o cinturão de ouro.

Ao sair do cinema lembrei das dezenas de medalhas que os Estados Unidos levou nas olimpíadas. Do volley masculino: perdemos a medalha para eles. Observei os adolescentes do shopping que se comportavam como os jovens dos seriados americanos. Vi as placas das lojas e restaurantes escritas em inglês. Fiquei pensando... até quando... enfim...
Droga! Deveria ter comido o Yaksoba da promoção. Muito mais gostoso e saudável. Grrrrr! ;(

sábado, 23 de agosto de 2008

Fala mais alto!

Priiiimmm. Deu o primeiro toque de início da peça. No hall de entrada do Teatro José de Alencar as pessoas já punham-se em três filas para ocupar seus devidos lugares nas cadeiras da sala de espetáculos ( só um detalhe: se no próprio ingresso já vem marcando o lugar de cada um, então qual o por quê da fila? Hahahaha Isso é só pra começar hein?!). Abriram-se as portas. Pior do que a fila foi ver as pessoas correndo desesperadamente para buscar seu lugar hahaha. A cena era patética: as pessoas empurravam-se umas nas outras para esperar a peça... Não me sai da cabeça uma senhora gorda que tropeçou na escada com uma bolsa na mão para sentar em sua cadeira hahaha (muito bom!) Mas ok, tudo bem. Com vinte e cinco minutos de atraso eu estava entrando pela primeira vez em um espetáculo da Mostra Brasileira de Teatro Transcendental que já alcança sua sexta edição na cidade de Fortaleza.

Bem, a priori eu gostaria de parabenizar os idealizadores do evento pela iniciativa de solidariedade. Nos últimos cinco anos o evento já arrecadou mais de 400 mil reais e 45 toneladas de alimentos que foram doadas integralmente a entidades beneficentes. Contudo não me convém aqui falar do conteúdo (religioso-espírita) do evento em si, e muito menos do todo, já que conheci apenas uma parte dele. Mas partilho o que vivi em minha noite de sábado: um show de horrores! Um verdadeiro culto à estética do grotesco. Pronto: falei! Falei. Falei. Falei.

Se os organizadores do evento querem, não só fazer da mostra um espaço de “educação religiosa” e sim uma mostra teatral de peso, pois que façam jus ao investimento dado ao evento, e sobretudo, à repercussão dada na mídia local. Ah e não me venham dizer que porque é de Jesus então tem que ser simples. Que nada! Digo e repito: simples sempre, simplório nunca. Outro dia fui a um espetáculo musical de Semana Santa em uma igreja evangélica. Fiquei estarrecido com o algo tão bom e original feito só, acreditem, com voluntários ;)

Bem eu nem sei que companhia de teatro é aquela. Só sei que vieram de São Paulo. Caracas foi simplesmente uma das piores coisas que vi nos últimos tempos. Só lembrei de uma peça que fiz no meu tempo de colégio (hahaha). Primeiro, quando se abre a cortina, aparece uma moça gritando, para simbolizar uma força maligna. A maquiagem do rosto da atriz mais parecia com a cara de um panda. Ela se contorcia dançando um jazz muito, muito ruim. Depois um rapaz morre e vem uma legião de espíritos maus buscá-lo (Ghost - Do outro lado da vida hahaha). A partir daí sabe o que acontece? Adivinhem o quê? Dou um doce se acertar. Eles começam a contar a vida pregressa do jovem morto. Para ilustrar esta parte do roteiro surge outra moça dançando This is the rhythn of the night (aquele hit péssimo dos anos noventa) com um grupo de jovens caracterizando, assim, o “passado negro” do rapaz (Hahahaha muito caricato). Enquanto isso um homem descalço, vestido com uma bata de cirurgia, (que até agora eu não entendi o por quê de tal figurino) aparece falando super baixo. Pô sacanagem se o ator fala baixo pois que providenciassem um microfone de cabeça para o cara... Bem, só sei que com dez minutos de peça eu escuto um grito da platéia:

- Fala mais alto!

Glup! Depois desta pérola foi dado início a um coro que urrava repetindo o mesmo ruído. A celeuma assolou todo o teatro centenário de Fortaleza. Tremi! Olhei de “rabo de olho” para o lado e, suando frio, vi uma mulher super bem vestida, e aparentemente elegante, que apostou no seguinte grito bem nasalisado:

- Fala mais alto aê que daqui num dá pra nóis ouvir naum.

Me veio na mesma hora: “Oh God! É hora de dar tchau. É demais pra mim”.

Levantei-me e saí de finim... (risos). Eu hein?!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

porquê e-mail de trabalho também serve para cultivar amizades


Valente,


Odeio os signos e a raposa de “O Pequeno Príncipe”. Será que eu sou péssimo?! Será que eu sou "uó" ? Tenho que melhorar muito ainda... sou podre.


E vem de volta o mail no Outlook.


Não, não é! Melhorar todos nós precisamos sempre... é o curso ideal da vida. Tbm preciso melhorar e, felizmente, conto com sua ajuda para isso.


Depois de uns... dez minutos...


Bem, enfim voltando à raposa só para finalizar a polêmica... Concluo que os meus créditos com você estão bem mais altos que os seus com os meus. Olha só: se você marca comigo às 6h, eu fico desde às cinco na portaria do meu prédio esperando. E você? Hungf!... Só chega às sete. ( huahuahua)


Te peguei raposa! Hahahaha


Parabéns Júnior! Além de tudo, estou aprendendo com você a ser jornalista!

domingo, 3 de agosto de 2008

surrealismo pop





Ao fuçar a net, em uma tarde de domingo, olhem só esse camarada que descobri! Andrew Brandou, ou ainda HowdyParder, é de Los Angeles e sua arte é caracterizada pelo estilo surrealismo pop. Adorei a tonalidade das cores. As flores parecem com aquele jeitão psicodélico e hippie da década de 1970. Os coelhos de Brandou parecem aqueles dos nossos livros de histórias infantis. Acho até um pouco semelhante aos primeiros traços de desenho animado do Walt Disney. As caveiras, próprias de sua arte, me passam uma conotação de morte, que estão sempre a nos observar. Sinistro demais... Muito bom, gostei!
Já decidi: vão para as paredes do meu quarto em reforma. Mas as réplicas ?! (risos). Cada desenho original custa, em média, uma simplória bagatela de 20.000 dólares. ;)








quinta-feira, 31 de julho de 2008

Noivos (s)em foco


O sinal verde para os pedestres acendeu e eu, cansado , voltando do meu dia de trabalho e faculdade atravessei a avenida Antonio Sales no cruzamento entre a Desembargador Moreira. As 10h da noite o trânsito neste local costuma estar calmo mas neste dia, como em muitos outros, acontecia um rebuliço. Os ônibus buzinavam; o flanelinhas acenavam para um não sei o quê; as motos rodopiavam entre os carros.. enfim, um caos. Curioso, me aproximei do que parecia ser o centro do frisson. Na porta da Igreja Matriz da minha paróquia, são Vicente de Paula, entrava uma noiva. Ela não só vestia-se, mas comportava-se como uma princesa. O pai abanava-se com o auxílio das golas do paletó em um vai-e-vem muito deselegante. Já ouvia-se de dentro do templo a marcha nupcial, que, de fora ecoava entre as buzinas dos carros. O flashes dos fotógrafos piscavam em uma velocidade estonteante. Uma tensão só! E eu (risos) na calçada da igreja, fingindo atender meu celular, registrava todo o acontecimento de perto.


Depois que a noiva entrou na igreja, pus as mãos no bolso e, voltei pra casa refletindo em um bocado de coisas relacionado ao fato que vi. Pensei no matrimônio dos meus pais (exemplo pra mim). Lembrei do seriado americano Sexy and the City que deu origem a um filme que, inclusive, assisti há um mês (Depois digo por quê pensei neste filme). E lembrei, por fim, de um programa de TV transmitido aqui em Fortaleza que trata dos casamentos super in da cidade. Eu o chamo de noivos sem foco. Mas é por aí mesmo.


Olha só! Vestido da noiva, x reais. Maquiagem, sobrancelha: y reais. A calda do vestido: z reais. .. que mais? Vamos lá... tem mais... é ... aquela roupa quente do noivo: um bolão de reais... As flores para a igreja (porque se não tiver flores não casa) mais uma fortuna... huummm... A filmagem, oh céus a filmagem. Como eu poderia esquecer?! Se não registrar tudo isso em imagens, então não casou... Tem também a parte que eu morro de vergonha mas tem que ser dito. Ah meu Deus, lá vai: o preço do padre. (Bem não vou falar disso porque tenho vontade de me esconder embaixo do altar. Sem comentários). E por fim, tchan, tchan, tchan: a festa! whisky, champangne, bolo, quitutes, a banda para tocar, a famosa mesa de chocolates, as havaianas. Glup?! Não porque casamento no Ceará sem havaianas, não é casamento...(huahuahua)e por aí vai. E assim as pessoas se perdem na fantástica e milionária industria do casamento. Passam um ano na ilusão de ficar pagando e pagando, por apenas uma noite. Lembrei-me agora daquela música de Vinícius: a felicidade do pobre parece a grande ilusão do carnaval. A gente trabalha o ano inteiro por um momento de sonho, pra fazer a fantasia de rei, de pirata, ou jardineira. Pra tudo se acabar na quarta–feira... E sem contar que perdem a originalidade, a criatividade, e o que é pior, perdem o foco principal do festejo: a união.


Sabe, não posso e nem é minha intenção julgar quem gosta dessas mega festas. Muito menos tirar a significação do ritual. Faz parte do homem em toda a história viver de ritos. Nossa vida é cheia de ritos. E é importante cultivá-los! Mas gosto sim de observar, de longe, como as pessoas parecem perder de vista o que é essencial: fazer a pessoa que ama feliz para o resto da vida, simplesmente. Acho que o problema está exatamente aí.


Oww :) Tem coisas tão mais bacanas para pensar e se empolgar. Deve ser muito massa pensar que vão ficar juntinhos, os dois, para o resto da vida. Dividir as despesas. Se desentenderem. "Pegar abuso" um do outro (risos), e, depois voltarem a se admirar. Programar viagens juntos. Exercitar a paciência na falta de grana. Cuidar na hora que ficar dodói. Ser apoio na hora do desespero. Descobrir coisas novas na cama... (huummm...), e também, cansar da cama... hehe Ser amigo, companheiro, cúmplice... Pô, acho que tudo isso já tem tanta luz. Não entendo porque tanto riquitrife para expressar algo que, em si, já traz sua própria beleza.Pensando bem, quer saber?! Vejo uma coisa que acho engraçado. Na maioria dos casos quanto maior o fru-fru (é essa palavra fresca mesmo) mais rápido se escuta: "É não deu mais. Desgastou..." Podem observar.


Só uma digressão. Como disse lá em cima no segundo parágrafo assisti Sexy and the City. Uma comédia romântica que levou à telona a história de quatro amigas em Nova York que viviam suas histórias e casos de amor. No cinema a personagem principal deveria casar-se com seu grande amor. Em meio às grifes caríssimas da 5° avenida, e, aos flashes da revista de moda Vogue ela era a noiva mais famosa da megalópole americana. Bem, do tamanho que foi o sucesso do preparo, foi o fracasso do que nem chegou a acontecer. Um desentendimento fez do evento um fiasco. Por fim.. (risos) não vou contar o fim. Com isso, quem já viu vai entender perfeitamente por que citei o filme aqui. Dizem que foi bobo por ser previsível, mas eu: a-do-rei!


p.s. Bem, não revisei o texto. desculpem é que estou muuito cansado e agora vou dormir. Depois podem colocar nos comentários os meus erros de português, tá (risos).

terça-feira, 29 de julho de 2008

(?!)

O evangélico para o católico:

- Amigo, olha o que eu lia em meu seminário no Texas!!
E puxou da gaveta do criado mudo o guia espiritual A Imitação de Cristo...
- (?!)


Querido Rafael,
Tu és uma caixinha de surpresas. Ainda estou boquiaberto. (risos)