segunda-feira, 5 de maio de 2008

café com morte

Na minha pausa para o café não poderia deixar de correr até aqui, no meu “espaço da liberdade”, e postar um comentário sobre a morte. É que acabei de ler um texto sobre o tema, no jornal Diário do Nordeste do ensaísta Francisco Renato, mestrando em literatura pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Uní filosofia e teologia, quando no decorrer da leitura lembrei-me de dois camaradas que dedicaram boa parte de seus pensamentos à temática: Epicuro e Francisco de Assis.

Para o ateniense, temer o quê? Para quê? Não cisão entre o bem e o mal o fim da vida se mostra,simplesmente, como a ausência dessa mesma vida. O mal (representado pela morte) é nada para nós. Os epicureus, seguidores de Epicuro,acreditavam que morte é alegria, pois apenas ausenta o desejo da imortalidade. (Acho que me fiz entender...). Já o Pobrezinho de Assis chamava a nossa sombria e misteriosa de irmã. Isso mesmo: Irmã Morte! Quão belo para ele era penetrar no mais profundo mistério da sua fé; na ressurreição dos mortos e, na esperança cega da Comunhão dos Santos. Fui capaz de imaginar agora ele dançando de alegria quando falecia alguns de seus irmãos de fraternidade, segundo relato do Irmão Leão nas Obras Completas do santo.

A mim, um processo natural da vida. O Fim dessa vida. Passagem para a Vida.
Parabéns Louzada!

3 comentários:

Rafael Pinheiro disse...

bem lembrado Felipe. a morte é o último umbral. Feliz é aquele que tem o sangue sobre seu umbral...
depois passa no meu blog e dá uma olhadinha na minha reflexão de domingo. abração

Unknown disse...

Eu, como um bom Budista (não praticante. rsrsrs) acho que a morte é o fim. Vai ver que é por isso que eu aproveito tanto a vida, né? rsrsrs. "carpe diem". Um cheiro, meu amigo.

Marquinho.

Unknown disse...

Tudo bem que você ainda não tenha muitos leitores devido a incipiência do Blog, mas bem que podia postar mais amiúde para os fiéis, né? Só a primeira reclamação do Blog... hehehe. Abraço.