domingo, 27 de julho de 2008

escorpião


Se existem três coisas que a humanidade criou que eu acho o cúmulo da bobagem são: O Big Brother, a torradeira e os signos. TUDO BOBAGEM!!! Pronto, falei. E o leitor faça o que quiser com isso! Desnecessário os três. Inúteis.


O primeiro é a caixinha de Skinner. Um monte de ratinho de laboratório dentro de uma casa exibindo as suas reações. Mas não vou me deter neste primeiro ítem porque já virou até um clichê pseudo-intelectual odiar o BBB. (Segredo e não contém pra ninguém : esse ano eu assiti todos os dias. Foi ótimo rsrs). O segundo, meu Deus, uma geringonça enorme que gasta uma energia da p... e que ocupa um lugar considerável em nossas cozinhas. Ah, acho muito mais prático comprar as torradas prontas em um supermercado. Tem o mesmo gosto. O terceiro.. ah lá vai eu me irritar...

Bem, para explicar a minha repulsa a este último não vou me deter a conceitos filosóficos de existencialismo ou humanismo e etc... e muito menos teológicos. Para ser mais preciso vou logo direto ao ponto. FUNDAMENTADO EM QUE O HOMEM EM SUA EXISTÊNCIA DEVE, PRECISA OU ESTÁ PREDESTINADO A SER UMA CARGA DE CARACTERÍSITAS ÚNICA? Por favor, se eu estiver sendo cabeça dura me repreendam por aqui mesmo.

Tenho 26 anos e ninguém, até hoje, me deu uma explicação empírica e palpável sobre esta teoria milenar. A coisa mais interessante que já ouvi foi: Se a lua influencia no mar então por que não pode influenciar em nosso corpo que também é composto de água? (ah Jesus, pausa para suspiro...) Come ooon. , se a lua ou algum astro tem poder de mudança sobre a nossa personalidade então, isso implica dizer que estamos sempre em modificação. Sobretudo, desde a hora em que o espermatozóide do nosso pai entrou no óvulo de nossa mãe e aquele monte de líquido foi se transformando em gente. Entendem meu raciocínio? Se a lua está sempre interferindo na natureza e consequentemente em nosso corpo e personalidade, então a cada lua cheia, a cada quarto minguante e a cada quarto crescente, teremos uma forma de ser e de agir diferente. Volúvel e inconstante não?!!!

Quando se fala em gente eu prefiro acreditar em mudanças ad intra, e não ad extra. Ou seja, que vem de dentro para fora. Acredito que o homem é um ser que nasceu com a capacidade de RECONHECER-SE e SUPERAR-SE. Seria muito cômodo eu dizer: -“Ah o capricorniano é assim... e pronto... é assim”. Não. Não. Não e Não. O FELIPE é assim. O Felipe é chato. O Felipe desiste das coisas facilmente. O Felipe é ansioso. O FE-LI-PE. E por aí vai. A partir daí eu reconheço as minhas falhas; limitações e tento ser melhor. E muito mais que isso cada pessoa é única e tem a plena e total liberdade de decidir, e escolher, o que é bom e o que é ruim para sí. Contudo, cada um molda sua personalidade a partir de suas próprias escolhas. Cada um tem uma carga de características próprias, e, cada um tem uma história, com realidades diferentes, em contextos diversificados de família, cultura, e etc...

Pronto acho que falei o que penso...

Ah e quanto ao título do texto, escorpião, deixa pra lá... (risos) Agora vou comer torradas. Mas de pacote, compradas prontas. hehe ;)



8 comentários:

Rafael Pinheiro disse...

vc tem um ponto. a questão é que os signos servem, dentre tantas outras coisas, para melhor entendermos o comportamento humano. a psicologia e psicanálise também criam estruturas através das quais podemos melhor entender o humano. o neurose, perversão e psicose são estruturas psíquicas, mas isso não quer dizer que o analista nao deva ter uma escuta aberta com seu paciente. no entanto, as estruturas auxiliam no balisamento da escuta e do diagnóstico.
portanto, acho que os signos são perfeitamente úteis para o conhecimento humano.talvez as pessoas que desprezam os signos ainda nao se conheçam tão bem como imaginam. nao vou eologia o post porque sei que o capricorniano finge nao gostar de elogios, mas ele adora recebê-los!
leia isto: http://www.revistaandros.com.br/capricornio.html

Anônimo disse...

Felipe,

Lendo o seu texto me lembrei da dualidade de Pascal sobre a existência de Deus. Ele se perguntava de que adiantava acreditar ou não em Deus. E concluía mais ou menos assim:

- Se Ele não existir, quem nunca acreditou Nele estará certo, mas nada ganhou com isso. Mas se Ele existir... Ah, se ele existir... quanto arrependimento pelos anos de descrença!

Pois é...

Se você acredita na existência de Deus, e no fim da vida quando esse enigma lhe for revelado e confirmada a Sua existência, serás um mortinho muito do feliz.

Mas já pensou, confirmada a Sua existência, na surpresa e no arrependimento de quem nunca acreditou?

Usei a palavra arrependimento que é uma palavra recheada de culpas propositadamente. É que no fundo acho que a vida de quem não crê muito triste. Eu creio em tudo. E acho que sou um pouco mais feliz assim.

Agora, não sou conduzido exclusivamente pelas minhas crenças. Há coisas que me conduzem e que não sei direito como devo chama-las: intuição? percepção? instinto? razão?

Tudo isso junto, talvez. Um pouco de cada e em cada pouco um pedaço de tudo. É assim que eu vivo. E vou acreditando nos astros, no cosmos, na joaninha (você andou acreditando nela também), nas lembranças, nos cheiros, nos signos (que são arquétipos das diversas possibilidades humanas), em Deus, nos homens de boa vontade, e por aí vai.

Eu só não acredito na mentira, que é o desperdício da natureza humana.

Quanto aos signos, acredito que tudo parte de algum referencial. Se biologicamente a fecundação ocorre antes, o nascimento só acontece quando o bebê entra em contato com o mundo externo. Existe um significado simbólico na palavra nascimento e é a partir dela que muita coisa se orienta.

Antes era feto, era ser vivo, já existia, mas não havia nascido. E assim como a semente não é planta antes de romper o chão, os astros não delinearam suas posições antes do seu nascimento.

Os signos possuem características genéricas, mas não se pode deixar de analisar as influências dos decanatos, a força do ascendente, a influência da lua e outros tantos detalhes para identificar diretrizes. Eu disse diretrizes e não conclusões definitivas. São pontos de orientação que você pode usar para compreender melhor suas ações, suas reações, sua natureza humana, demasiada, humana.

P.S. Quanto ao escorpião, um coselho: rédea curta!

Anônimo disse...

huummm me desculpe Felipãp. mas tenho que admitir que você foi infeliz na sua postagem. acho q faltou aí um pouco de mistério nessa cabeçinha racional... ou não?
Mas a redação está muito divertida (risos) Adoro ler .

Raul

Anônimo disse...

Legal Filipe,
Nunca tinha parado para pensar assim.
mas me diz uma coisa! Vc gosta de Santo Agostinho? Vejo nas entrlinhas da sua argumentação um pouco do Livre Arbítrio dele.
Se não conhece deveria se interessar. Vc tem uma linha de pensamento muito semelhante.
abraço.
Um leitor

Anônimo disse...

Ridículo.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Felipe,

acheimuitobem escrito o seu post.
você é umexcelente cronista. Parabéns! Mas acho que você tem algum trauma relacionado ao exoterismo. Tenho um conselho que pode lhe curar: pegue essa torradeira e esquente no seu cu.

Abraço

Uma leitora

Unknown disse...

Prezada leitora do post acima.

POR FAVOR APAREÇA. Você é tudo! preciso estreitar laços de amizade com você. Dos comentários que recebi até agora nesta minha postagem o seu foi o que mais mereceu meus créditos. Venceu pela objetividade e transparência. Convido-lhe desde já para tomar uma cerveja comigo. Acho que você será a única, neste mundo, a me convencer de algo que até agora AINDA É PARA MIM UMA GRAAANDE BOBAGEM!
AAAhhh, e obrigado por ter me chamado de cronista:)


Beijo, te adorei ;)